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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Londres: O que é que está acontecendo, afinal?
Hoje completam quatro dias de medo e de dúvidas. Quatro dias que estamos em Londres. “O que é que está acontecendo, afinal?” E a primeira resposta está estampada em cada um dos jornais londrinos que circulam pelos cafés: no última sexta-feira, dia 4 de agosto, um homem foi morto pela polícia. O momento foi filmado por um celular. O vídeo não demorou a circular pelas mídias sociais. E não demorou a criar uma corrente violenta, revoltosa e perigosa.
Foi o estopim, para dizer a verdade. A Europa está em crise econômica, e as gangues estão nas ruas. Antes, cada uma dessas gangues de Londres lutavam entre si. Cada uma respondia pelo nome de seu bairro, pelo número de seu CEP. Porém, no sábado, dia 5, elas se juntaram. Criaram uma rede conectada por Blackberrys. E armaram um protesto - formado por desempregados, gente indignada e criminosos - em Tottenham, na região norte da cidade.
Mas tudo perdeu o controle. Porque já faz tempo que as gangues, os imigrantes e O Sentimento de Londres estão vivendo em uma linha tênue de angústia e tensão. A Inglaterra também está em crise. O governo está apertando os impostos, revendo benefícios e pressionado os cidadãos. Querem resultados. Querem se recuperar. E estão cobrando caro por isso. Serão as manifestações de Tottenham apenas o começo de uma resposta sórdida da sociedade?
As gangues então tomaram as ruas. Moleques perdidos e alucinados. Gente de 15, 18 anos. E os imigrantes, contrariando a lógica preconceituosa de serem a escória desta civilização, se juntaram para bater esses moleques de frente. Os turcos e árabes também estão fora de suas casas. Estão fazendo a ronda. E cuidando para que não sejam saqueados por esse bando que agora vaga sedento pelos bairros da região Leste e Norte da capital inglesa.
E o bando está vagando pelas esquinas, e quebrando, queimando, e saqueando tudo que encontram livres pela frente. Shoppings estão em chamas. Ônibus e carros foram quebrados. O governo pede para os turistas ficarem em casa. E corre por aqui a informação de que até mesmo a estação de metrô e as ruas de Camden Town, onde está situado um dos mercados mais cool de Londres, não foi poupado pelo levante. As vitrines estão no chão. E o fogo está sendo controlado pelos bombeiros.
Mais de 200 pessoas já foram presas. E o número tende a aumentar nos próximos dias. Talvez não só em Londres. Talvez não só na Inglaterra - onde já se verifica focos de tensão em outros centros, como Liverpool e Birmigham. E talvez não só na Europa.
Não importa se pelo Bem, ou pelo Mal; os Jovens estão tomando as ruas. E não vão parar enquanto não conseguirem de volta o fôlego que precisam para respirar. Londres está cinza, tensa e intensa hoje. E, na real, ninguém sabe ao certo a razão e o sentido. Certo é que a terça-feira amanhece agora ansiosa e preocupada. E todos nós queremos saber como é que essa história vai virar quando essas London Riots começarem a avançar.
Seção : ragga - Noticia - 10/08/2011 15:06
Bernardo Biagioni é autor do blog ilovebubble.com
disponível em http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_13/2011/08/10/ficha_ragga_noticia/id_sessao=13&id_noticia=42415/ficha_ragga_noticia.shtml
Educação e Tecnologias Digitais
No Brasil, desde 2007, antes de o MEC criar o programa, cinco escolas haviam conseguido parcerias para dar computadores portáteis de baixo custo a seus alunos. "Sozinha, a tecnologia não resolve problemas. Mas colocar esses equipamentos na escola induzem mudanças", afirmou Roseli Lopes, que coordenou uma das experiências iniciais no colégio paulistano Ernani Silva Bruno, durante o 3.º Encontro sobre Laptops na Educação, ontem, em São Paulo. "Nosso objetivo era que os alunos criassem curiosidade, autonomia e condição para fazer análises críticas. E eles conseguiram", disse Léa Fagundes, uma das coordenadoras da primeira experiência em Porto Alegre.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
CANGAÇO
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Guerra do Contestado
No período compreendido entre 1912 a 1916, na área então disputada pelos Estados de Santa Catarina e Paraná, denominada região do Contestado, uma luta pela posse de terra levou às armas, cerca de 20 mil sertanejos. Revoltados com os governos estaduais, que promoviam a concentração da terra, nas mãos de poucos e com o governo federal, que concedeu uma extensa área, já habitada, à empresa norte-americana responsável pela construção da estrada de ferro São Paulo - Rio Grande do Sul no território, os cablocos enfrentaram as forças militares dos dois Estados e do Exército Nacionais, encarregados da repressão. Liderados inicialmente por um monge peregrino, que um ano mais tarde, após sua morte, faria eclodir um movimento messiânico de crença na sua ressurreição e na instauração de um reinado de paz, justiça e fraternidade, os revoltosos chegaram a controlar uma área de 28 mil quilômetros quadrados. Com o propósito de garantir direito de terras, combateram a entrada do capital estrangeiro, que explorava a madeira e vendia a terra a colonos imigrantes. A "Guerra do Contestado” como ficou conhecido o episódio, terminou em massacre e a rendição em massa dos sertanejos que, embora tivessem se empolgado com as primeiras vitórias, não puderam resistir à superioridade bélica das forças repressivas. Além do fuzil do canhão e da metralhadora, pela primeira vez na América Latina era usados a aviação com fins militares. Terminada a Guerra, Paraná e Santa Catarina chegam a um acordo sobre a Questão dos Limites e a colonização da região é intensificada. Surgem as primeiras cidades e uma cultura regional começa a ser delineada. A economia extrativista da erva-mate e da madeira vai cedendo lugar aos novos empreendimentos de processamento da matéria-prima. A modernização atinge também a propriedade rural. A região passa a viver uma nova realidade sócio-econômica e cultural. O desenvolvimento, que acontece a passos largos, preserva, contudo, o espírito inconformista e empreendedor do homem do Contestado, que venceu as adversidades de uma região inóspita e conflitante na luta por sua sobrevivência enbuscade seus direitos.
Revolta da Vacina
No inicio do seculo XX a cidade do Rio De Janeiro, como capital da República, apesar de possuir belos palacetes e casarões, tinha graves problemas urbanos: rede insuficiente de água e esgoto, coleta de resíduos precária e cortiços super povoados. Nesse ambiente proliferavam muitas doenças, como a tuberculose o saranpo, o tifo e a hanseríase. Alastravam-se, sobretudo, grandes epidemias de febre amarela, Variola e peste bubônica
Decidido a sanear e modernizar a cidade, o então presidente da República Rodrigues Alves (1902-1906) deu plenos poderes ao prefeito Pereira Passos e ao médico Dr. Oswaldo Cruz para executarem um grande projeto sanitário. O prefeito pôs em prática uma ampla reforma urbana, que ficou conhecida como bota abaixo, em razão das demolições dos velhos prédios e cortiços, que deram lugar a grandes avenidas, edifícios e jardins. Milhares de pessoas pobres foram desalojadas à força, sendo obrigadas a morar nos morros e na periferia
Oswaldo Cruz, convidado a assumir a Direção Geral Da Saúde Pública, criou as Brigadas Mata Mosquitos, grupos de funcionários do Serviço Sanitário que invadiam as casas para desinfecção e extermínio dos mosquitos transmissores da febre amarela. Iniciou também a campanha de extermínio de ratos considerados os principais transmissores da Peste Bubônica espalhando raticidas pela cidade.
Nomes do grupo : Karoline Marcos Neila Matheus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_da_Vacina
MOVIMENTO OPERÁRIO NO BRASIL
No início da formação dessa classe de trabalhadores percebemos a predominância de imigrantes europeus fortemente influenciados pelos princípios anarquistas e comunistas. Contando com um inflamado discurso, convocavam os trabalhadores fabris a se unirem em associações que, futuramente, seriam determinantes no surgimento dos primeiros sindicatos. Com o passar do tempo, as reivindicações teriam maior volume e, dessa forma, as manifestações e greves teriam maior expressão.
Na primeira década do século XX, o Brasil já tinha um contingente operário com mais de 100 mil trabalhadores, sendo a grande maioria concentrada nos estados do Rio De Janeiro e São Paulo. Foi nesse contexto que as reivindicações por melhores salários, jornada de trabalho reduzida e assistência social conviveram com perspectivas políticas mais incisivas que lutavam contra a manutenção da propriedade privada e do chamado “Estado Burguês”.
Entre os anos de 1903 e 1906, greves de menor expressão tomavam conta dos grandes centros industriais. Tecelões, alfaiates, portuários, mineradores, carpinteiros e ferroviários foram os primeiros a demonstrar sua insatisfação. Notando a consolidação desses levantes, o governo promulgou uma lei expulsando os estrangeiros que fossem considerados uma ameaça à ordem e segurança nacional. Essa primeira tentativa de repressão foi imediatamente respondida por uma greve geral que tomou conta de São Paulo, em 1907.Mediante a intransigência e a morosidade do governo, uma greve de maiores proporções foi organizada em 1917, mais uma vez, em São Paulo. Os trabalhadores dos setores alimentício, gráfico, têxtil e ferroviário foram os maiores atuantes nesse novo movimento. A tensão tomou conta das ruas da cidade e um inevitável confronto com os policiais aconteceu. Durante o embate, a polícia acabou matando um jovem trabalhador que participava das manifestações.
Esse evento somente inflamou os operários a organizarem passeatas maiores pelo centro da cidade. Atuando em outra frente, trabalhadores formaram barricadas que se espalharam pelo bairro do Brás resistindo ao fogo aberto pelas autoridades. No ano seguinte, anarquistas tentaram conduzir um golpe revolucionário frustrado pela intercepção policial. Vale lembrar que toda essa agitação se deu na mesma época em que as notícias sobre a Revolução Russa ganhavam os jornais do mundo.
Passadas todas essas agitações, a ação grevista serviu para a formação de um movimento mais organizado sob os ditames de um partido político. No ano de 1922, inspirado pelo Partido Bolchevique Russo, foi oficializada a fundação do PCB, Partido Comunista Brasileiro. Paralelamente, os sindicatos passaram a se organizar melhor, mobilizando um grande número de trabalhadores pertencentes a um mesmo ramo da economia industrial.
fonte - http://www.brasilescola.com/historiab/movimento-operario-brasileiro.htm
GRUPO:Guilherme, Pedro Henrique, João Pedro e Daniel...
A Revolta dos Canudos
A chamada Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos, foi um movimento de fundo sócio-religioso, reprimido militarmente que terminou com a destruição do povoado de Canudos - daí o nome da Guerra. Ocorreu de 1893 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no Brasil. A primeira reação oficial do governo da Bahia deu-se em outubro de 1896, quando as autoridades de Juazeiro apelaram para o governo estadual baiano em busca de uma solução. Este, em novembro, mandou contra o arraial um destacamento policial de cem praças, sob o comando do tenente Manuel da Silva Pires Ferreira.O episódio foi fruto de uma série de fatores como a grave crise econômica e social em que encontrava a região à época, historicamente caracterizada pela presença de latifúndios improdutivos, situação essa agravada pela ocorrência de secas cíclicas, de desemprego crônico; pela crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social. Os conselheiristas, vindo ao encontro dos atacantes, surpreenderam a tropa em Uauá, em 21 de novembro, obrigando-a a se retirar com vários mortos. Enquanto aguardavam uma nova investida do governo, os jagunços fortificavam os acessos ao arraial. O episódio foi fruto de uma série de fatores como a grave crise econômica e social em que encontrava a região à época, historicamente caracterizada pela presença de latifúndios improdutivos, situação essa agravada pela ocorrência de secas cíclicas, de desemprego crônico; pela crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.Havia desigualdades e muitas injustiças sociais. A concentração das terras nas mãos da elite (minoria) e os latifúndios improdutivos justificaram o conflito.
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos
GRUPO: Tainara Abreu
Isabela Coelho
Letícia Fani
Taynara Gomide